Na frente da antessala do templo são colocadas 21 lanternas com andaimes enfeitados em forma triangular (com cerca de 3 m) e às 19h00 é iniciado o ritual.
Ao final do rito, crianças vestidas com yukata (quimono de algodão leve) realizam a saudação levando as lanternas e depois apreciam fogos de artifício. A origem deste festival como uma cerimônia em memória dos espíritos dos mortos, para evitar pragas e epidemias nas plantações. Antigamente, todas as famílias acendiam uma lanterna pendurada numa haste de bambu, formando uma fileira até recinto do santuário.

Nas celebrações de primavera e outono, é realizado o ritual Yunohana. No ritual Yunohana, a água é fervida em um fogão de lenha enfeitado com bambu e shimenawa (cordão de palha), e após o sacerdote recita uma oração, essa água é oferendada aos deuses. O paroquiano que realiza o ritual purifica a si próprio com folhas de bambu que foram mergulhadas na água fervida. Em seguida, as folhas são sacudidas duas vezes respingando a água quente nos participantes. Ao receber os respingos, reza-se pelo bem-estar da família, saúde e segurança, e a colheita abundante do respectivo ano. Depois, no ritual “naorai”, o saquê sagrado e o kagami-mochi é dividido entre os participantes. Antigamente, o paroquiano levava a água fervida para casa e as folhas de bambu era dada para o gado e também enfincados na no arrozal, desejando uma colheita abundante.

Os paroquianos fazem oferendas ao templo com 1,5 kg de arroz colhidos no ano como voto de agradecimento pela colheita, e rezam por uma colheita abundante no próximo ano. O ritual é iniciado às 14h00. Após entregar os presentes divinos para a divindade, ao final do ritual, bebe-se o saquê divino no naorai.

No dia 31 de setembro, um kagami-mochi embrulhado em papel junto com tangerinas são oferendados para os deuses, acendendo-se velas votivas como votos de agradecimento para o ano. Além disso, nos dias 1º, 2 e 3 de janeiro, as velas votivas são oferendadas ao fazer a visitação. Antigamente, as velas votivas oferendadas eram feitas com um pequeno prato cheio de óleo com um pavio aceso no centro.

2 toneladas de areia são carregadas para dentro do recinto sagrado, imitando um campo de arroz alagado, simulando o modo tradicional de plantação das mudas. Este ritual é realizado na noite do dia do Kinen-sai. O ritual é feito passo-a-passo, recitando os rituais anuais a serem realizados pelo templo. As crianças reunidas no recinto sagrado jogam areia em um cavalo de enfeite. É dito que se o cavalo cair com o peso da areia, o ano terá uma colheita farta.